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Passado o pleito eleitoral deste ano, cresce a articulação interna dos partidos para as eleições gerais em 2018 e a defesa de candidaturas próprias à Presidência da República. Membros do PSB levantaram a possibilidade nesta semana, colocando a sigla como "uma alternativa de esquerda diante da crise político-econômica" do país.
Apesar da direção nacional do partido argumentar que é cedo para definir a postura, para o prefeito reeleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), eles têm "a possibilidade de lançar uma candidatura própria em 2018, já que é uma eleição muito aberta". Ele, inclusive, negou que estejam articulando o seu nome para vice numa chapa liderada pelo atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
"A gente deve repetir o que fez em 2014 e apresentar um projeto para o país, apresentar uma candidatura à Presidência? Antes de discutir o nome, precisamos discutir a possibilidade, unificar a posição no partido. Vou levar a ideia de que a gente deve ter candidatura [em 2018]", defendeu.
Corroborando, o deputado federal Danilo Cabral argumentou que o PSB ter concluído o pleito municipal como o terceiro partido mais bem votado do país, com 418 prefeitos, endossa a participação da disputa. "A defesa da candidatura própria, além da afirmação política do partido e de uma alternativa para o Brasil, nos protege de 'ataques políticos especulativos' que nos diminui", afirmou.
Para o deputado, ou o PSB se impõe como uma força política ou será tratado como "puxadinho" político de forças conservadoras. "Rejeitamos ser e nunca fomos puxadinho do PT. Não é admissível sermos agora puxadinho do PSDB/PMDB", acrescentou. (IG).