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Após ser confirmada como sigla partidária junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início desta semana, depois de um engenhoso processo de construção de três anos, a Rede Sustentabilidade dá mais um passo. E a meta dos seus integrantes é ousada: transformar o partido em protagonista nas eleições 2016, nas principais cidades brasileiras. Petrolina é uma delas, inclusive podendo disputar a prefeitura da maior cidade do Sertão pernambucano.
Em entrevista a este Blog, o bacharel em Direito Albérico Lacerda - um dos articuladores da Rede na cidade e que também integra a cúpula estadual e nacional do partido - informou que a missão, no momento, é concluir as filiações dos militantes até o prazo final previsto pela atual legislação eleitoral (dia 2 de outubro).
Cumprida essa etapa, a Rede Sustentabilidade deverá discutir a tática do partido para as eleições do ano que vem. O assunto vai ser deliberado em dois congressos da legenda marcados, respectivamente, para Recife (em novembro) e Brasília (dezembro). Mesmo sem se adiantar, ele não descarta uma candidatura própria do partido à Prefeitura de Petrolina. "Nosso tempo de televisão será pequeno e teremos um fundo partidário de apenas R$ 40 milhões, mas pretendemos investir forte nas campanhas pelo país", avaliou o representante da Rede, justificando que a cidade, por ser uma das mais importantes do país, não ficará de fora.
A meta do partido para as casas legislativas municipais também não é menos audaciosa. Albérico afirma que na cidade a Rede já tem vários pré-candidatos a vereador e o trabalho a ser desenvolvido é para emplacar de um a dois representantes na Casa Plínio Amorim.
Alianças
Perguntado sobre alianças para o pleito, ele voltou a dizer que tudo será analisado nos congressos do partido. Mas não descartou essa hipótese, desde que o candidato a ser eventualmente apoiado pela legenda esteja adequado aos princípios defendidos pela Rede, que chegam para 'reciclar' a atual conjuntura política do país. "Esse candidato precisa ser programático, ao invés de pragmático. Não vamos vender o partido para estar no poder", ponderou Albérico.
Segundo ele o grupo em Petrolina reúne em torno de 60 pessoas, entre formadores de opinião - a exemplo de professores universitários. Apesar da pouca representatividade, Albérico justifica não ter pressa para fortalecer a legenda. "Quem tem pressa não se interessa", conclui.
(Fonte: Carlos Britto)