A institucionalização da democracia, acontece principalmente através do poder legislativo, quando o vereador além de votar, aprovar ou rejeitar matérias de autoria do próprio poder legislativo e do executivo, fiscaliza, cobra, emite pareceres e faz uso da palavra. É na tribuna que a democracia deve acontecer. A tribuna da Câmara é a caixa de ressonância da sociedade.

O vereador sempre que for usar da palavra para expor sua opinião, deve ter em mãos subsídios que lhe assegure falar sempre a verdade. Vamos lembrar o principal motivo que levou o Deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados ser investigado pelo o Conselho de Ética: a falta da verdade! Faltar com a verdade no uso institucional do poder é quebra de decoro parlamentar. E atingir a honra do cidadão/cidadã, pessoa pública ou não, é mais grave ainda.

O vereador Pérsio Antunes, quando fez uso da palavra na tribuna da Câmara, no dia 1 de dezembro poderia ter criticado, solicitado informações ou denunciado o que entendesse ser necessário. Mas insinuar e acusar o secretário Geraldo Jr e a diretora presidente da AMMA, Denise Lima, movido unicamente pelos os sentimentos pessoais, com motivações políticas, deixa de cumprir seu sagrado papel de legislador e fiscalizador da coisa pública e passa a atura no campo pessoal e fere a sociedade.

Seria de uma grande política, o vereador Pérsio Antunes, usar novamente a Tribuna da Câmara para se desculpar, não ao secretário de Planejamento e a Presidente da AMMA, mas ao cidadão, esposo e filho Geraldo Jr e cidadã, mulher, esposa e mãe Denise Lima. Faço essa defesa porquê os conheço, não são bandidos, ladrões e sim pessoas do bem, merecem nosso respeito.