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Integrantes da Guarda Municipal de Petrolina relataram sua versão referente ao caso do vendedor ambulante Osvaldo Pereira, que teria sido agredido por guardas na última sexta-feira (18), nas proximidades do Residencial Brasil participando na manhã desta sexta-feira (25), do Programa Edenevaldo Alves aqui na Petrolina FM 98.3. De acordo com o tesoureiro da Guarda Municipal, Plínio Lacerda, foi feito um acordo para que todos os ambulantes ficassem vendendo seus produtos em uma área determinada para não atrapalhar o evento.
"Todos os camelôs tinham que ficar do lado oposto as residências no momento da entrega das chaves e houve desobediência do pipoqueiro, a equipe pediu para ele tirar o carrinho do meio do asfalto e infelizmente ente ele desacatou a guarda, mas ele chegou a ameaçar a equipe dizendo que iria tocar fogo na viatura da guarnição"
De acordo com o tesoureiro os guardas municipais envolvidos na ação também fizeram exame de corpo de delito e que no dia, segundo o guarda, "até que se prove ao contrário", não houve agressões nem tratamento com aparelho de choque, mesmo o vendedor reagindo à força quando os agentes capturaram o ambulante.
Nós tentativa, segundo os colegas me passaram foi dado voz de prisão porque houve desacato, por isso foi necessário agir de força para conter o vendedor, disse .
Membro da Guara Municipal, Cícero José, comparou o caso com o que diz os parâmetros da Secretaria Nacional de Segurança Pública, onde segundo ele, a Guarda Municipal de Petrolina segue o papel de fortalecer a segurança pública da cidade trabalhando dentro da necessidade, proporcionalidade, ética e conveniência com as pessoas.
"Se tiver necessidade, se um guarda não conter o cidadão que agiu com força, é preciso acionar mais guardas para tentar parar a vítima que está violenta, já o uso da arma de choque é autorizado pelo ministério da justiça e regulamentada pela lei 13.060/2014 e em todo o Brasil a guarda pode autuar na segurança pública."
O caso agora está sendo investigado.
(Fonte: Edenevaldo Alves)