A eventual candidatura de Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para substituir Michel Temer meio de eleição indireta no Congresso é vista com reservas por integrantes do tribunal, de acordo com a colunista Monica Bêrgamo. O nome dela tem sido considerado por partidos como o PSDB.
Um dos magistrados afirmou à coluna acreditar que um desfecho com Cármen Lúcia candidata a presidente poderia dar a impressão de que o STF se movimentou para isso, o que comprometeria a credibilidade do tribunal.
Dois outros magistrados acreditam que ela sequer poderia concorrer pois regras eleitorais exigem que candidatos deixem cargos públicos seis meses antes de uma eleição. Não há, no entanto, uma lei específica sobre um pleito presidencial indireto depois do afastamento de dois presidentes, situação inédita no país.
Ainda segundo a coluna, um deles afirma que a presidente do STF não teria o perfil e a personalidade adequados para assumir o comando do país em situação de crise aguda. (Via: Folhapress)