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De acordo com a mãe de Gustavo, Luciana Neuza Alípio, 29 anos, no dia 26 de dezembro de 2010, por volta do meio dia, seu filho, que estava sobre a responsabilidade da sua ex-patroa, Ellen Teixeira, desapareceu da ilha mencionada. Ela afirma que sua patroa na época lhe pediu para lavar uma roupa e ficaria com a criança enquanto isso, e que na ocasião, um casal de São Paulo, Gislaine Fartori e Juliano Fartori, amigos da família dos seus patrões estavam na chácara para passar o natal e o réveillon. Porém, depois do ocorrido, os dois sumiram e não houve investigação.
Segundo Alípio, na data, "estavam no local aproximadamente 35 pessoas e quase ninguém foi chamada para depor. Além disso, o corpo de bombeiros foi chamado para realizar buscas na ilha e falaram que não tinha possibilidade nenhuma do meu filho ter caído na água, pois teriam encontrado. Depois vieram novas investigações e voltaram a dizer que ele teria caído no rio, e no dia seguinte, o delegado Agílio Marques falou que os peixes comeram Gustavo.", explica Luciana.
A mãe acredita que seus ex-patrões tem envolvimento com o desaparecimento da criança e sabem onde está Gustavo,"Não foi nem a família que fez o boletim de ocorrência e sim meu ex-patrão, Ricardo Jorge Carvalho Albuquerque, que no dia retirou toda minha família da ilha, alegando que era pra gente não passar mal, chegou a arrumar um barco de imediato e não me deixaram entrar na casa depois do ocorrido.", destaca. Luciana comenta que antes da "suposta" morte de Gustavo, ela e o marido se davam muito bem com os patrões, mas depois do caso, o referido casal Ellen e Ricardo não prestaram nenhuma assistência a família, ela pediu demissão do trabalho e não teve mais contato com ex-patrões, mas que tem certeza que seu filho está vivo.
A tia da criança, Suzane Neuza Alípio, que foi a primeira a chegar no local e que a mãe do casal que estava a passeio chegou a retirá-la da chácara, "não grite! Ela dizia pra mim e Ellen Teixeira depois disso sumiu de lá, nós da família ficamos mais quinze dias na localidade com esperança de encontrá-lo, mas ela se quer voltou mais na Ilha e o casal foi embora pra São Paulo logo depois.", descreve.
A família ressalta que só quer a criança de volta, pois acreditam que ela está viva e foi levada por Gislaine Fartori e Juliano Fartori para São Paulo. Eles mantém a esperança que o caso seja reaberto pela polícia Civil e que o delegado faça novas investigações.
Segundo o delegado da 26ª Delegacia Seccional de Petrolina, Marceone Ferreira, a família Alípio tem apresentado novas informações, as quais serão investigadas, "se houver indícios, nós vamos tentar reabrir o caso.", expõe o delegado. Contudo, ele ainda não sabe quem ficará a frente do caso Gustavo.