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Crianças nascidas com confirmação de microcefalia deverão passar por um programa para estimular o desenvolvimento, informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (14). O acompanhamento deve ser feito desde o nascimento até os 3 anos de idade.
Segundo a pasta, o objetivo da medida é maximizar o "potencial de cada criança", englobando aspectos como crescimento físico e "maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva, que poderão ser prejudicados pela microcefalia".
Crianças nascidas com confirmação de microcefalia deverão passar por um programa para estimular o desenvolvimento, informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (14). O acompanhamento deve ser feito desde o nascimento até os 3 anos de idade.
Segundo a pasta, o objetivo da medida é maximizar o "potencial de cada criança", englobando aspectos como crescimento físico e "maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva, que poderão ser prejudicados pela microcefalia".
Na semana passada, o Ministério da Saúde disse investigar as mortes de 19 crianças com suspeitas de microcefalia desde o início do ano até o dia 5 de dezembro em oitos estados do país e se esses possíveis casos de malformação têm relação com o zika vírus. Em uma semana, o número de casos suspeitos de microcefalia passou de 1.248 para 1.761, um aumento de 41%.
Novo protocolo
O anúncio do acompanhamento foi dado durante a divulgação de um novo protocolo a ser adotado por profissionais da rede pública e particular em combate ao surto de microcefalia. Dentre as recomendações estão o reforço de políticas contraceptivas e orientação a famílias que têm filho com suspeita de microcefalia ou sintomas semelhantes aos do zika vírus.
De acordo com o protocolo, crianças com suspeita de microcefalia deverão passar por exame de ultrassonografia - em casos extremos, será necessária tomografia. O ministério também prevê destacar até R$ 6 milhões na compra de testes de gravidez. Além disso, a pasta faz recomendações a mulheres grávidas, como o uso de repelentes ou de roupas compridas para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti, vetor do zika vírus.
Para o secretário Alberto Beltrame, ainda que seja necessário aumentar os cuidados durante a gravidez, o surto de microcefalia não é motivo para "enolouquecer". "Não há motivo para pânico por causa da dengue ou zika. No entanto, o medo que proteja a mulher da picada e do mosquito é um medo saudável."
Fonte: G1