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Os brasileiros devem preparar o bolso porque o tarifaço promovido pelo governo e que encareceu o preço dos combustíveis, da conta de luz, das passagens de ônibus e do gás de cozinha deve permanecer até o fim de dezembro e continuar 2016. Nas contas do Banco Central, os preços administrados terão alta de 17,7% em 2015, ante estimativa de outubro que apontava elevação de 16,9%. A autoridade monetária projetou que o valor da gasolina subirá 17,6%, o botijão de gás 21,7% e o da energia elétrica 52,3%. Para o próximo ano, o BC espera que os preços administrados subam pelo menos 5,9%. Segundo Marcio Milan, analista da Tendências Consultoria, esses reajustes pesarão no bolso dos consumidores em 2016 e terão uma alta de pelo menos 8,35%. Nas contas dele, o preço da gasolina deve aumentar pelo 15%, porque a Petrobras será pressionada pelo preço do petróleo, cotado em dólar. Além disso, há risco de que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) seja reajustada para aumentar a arrecadação de impostos. André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), ressalta que mesmo com a melhora do regime de chuvas, que pode reduzir o custo da energia, os impostos pagos pelo setor podem ser repassados aos consumidores.