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O adiantamento dos relógios em uma hora, proposto pelo Horário de Verão, deve gerar economia de até R$ 7 milhões, a partir da 00h do próximo domingo (18). A mudança no horário até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016 reduzirá a demanda em aproximadamente 2.610 megawatts (MW) nos estados das regiões sul, sudeste e centro-oeste e no Distrito Federal. A estimativa é do Ministério de Minas e Energia (MME). "Dezenas de países no mundo adotam o Horário de Verão com o objetivo de se obter uma economia na ponta. Com o aumento da claridade, pode-se ter uma redução do consumo. Realmente é um benefício para o País e para o setor elétrico, porque isso significa uma economia nos investimentos em novas fontes de geração. Deixaremos de gastar R$ 7 bilhões", afirmou o secretário-executivo do MME, Luiz Eduardo Barata. A previsão já leva em consideração a redução de consumo de energia decorrente da redução da atividade econômica no país em 2015, de acordo com o Correio Braziliense. O MME disse ainda que o Horário de Verão vai permitir maior segurança operacional da rede de transmissão, com maior flexibilidade para a realização de manutenções. A mudança de horário também possibilita a redução de cortes de carga em situações de emergência nesse período. Segundo o MME, as regiões norte e nordeste não adotam o Horário de Verão por não gerar economia de energia significativa, já que a mudança é mais eficaz nos estados mais distantes da Linha do Equador, por causa da diferença na luminosidade.