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Com a piora da economia e temas ainda sensíveis a serem enfrentados, o governo já tem na conta que os próximos levantamentos sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff ainda podem piorar antes de começarem a mostrar alguma recuperação. Por isso, é tão importante, segundo interlocutores do governo, acelerar a agenda positiva. Neste domingo, 21, pesquisa Datafolha revelou o aumento da rejeição à presidente.
"Vai piorar ainda mais um pouco antes de começar a melhorar. O governo tem muitas frentes, e todas dificies e mal articuladas", admitiu um interlocutor da presidente, citando a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), as indefinições sobre a desoneração da folha de pagamento, que está dependendo do Congresso Nacional, e escândalos de corrupção, como os investigados na Operação Lava Jato.
"A própria presidente tem conhecimento disso porque o desemprego vai crescer, a inflação vai continuar alta e a recuperação da economia é esperada só para o ano que vem", relatou a fonte. A pesquisa divulgada neste domingo veio até melhor do que o esperado nos bastidores, segundo interlocutores. Isso porque o governo possui suas próprias sondagens que têm mostrado aprovação de Dilma é de apenas um dígito. Pelo Datafolha, o governo é classificado como "ótimo ou bom" por apenas 10% dos entrevistados.